quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Setor de serviços cresce 3,1% em 2024 e completa quatro anos de alta consecutiva

- Foto: Reprodução/Divulgação/Agência Brasil

O setor de serviços no Brasil encerrou 2024 com um crescimento acumulado de 3,1%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão, um feito inédito desde o início da série histórica em 2012. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (12) pela Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre 2021 e 2024, o setor acumulou uma alta de 27,4%.

Desempenho dos setores

Dos cinco segmentos analisados, quatro apresentaram crescimento em 2024:

  • Serviços de informação e comunicação: alta de 6,2%.
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: crescimento de 6,2%;
  • Serviços prestados às famílias: avanço de 4,4%;
  • Outros serviços: aumento de 1,1%.

O único setor a apresentar retração foi o de transportes, com uma queda de 0,7%. De acordo com Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE, o resultado negativo foi influenciado pela redução na receita do transporte rodoviário de cargas, afetado pela menor safra colhida no ano.

No último mês de 2024, o volume de serviços no Brasil recuou 0,5%, acumulando uma perda de 1,9% nos dois últimos meses do ano. A retração ocorre após o recorde registrado em outubro, o que elevou a base de comparação.

Na transição de novembro para dezembro, três das cinco categorias apresentaram queda:

  • Outros serviços: -4,2%, impactados pelo desempenho negativo dos serviços financeiros auxiliares;
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: -0,7%;
  • Atividades de informação e comunicação: -0,7%.

Por outro lado, os serviços prestados às famílias cresceram 0,8%, acumulando uma expansão de 7,8% entre maio e dezembro. O setor de transportes também apresentou uma leve recuperação de 0,1%, após uma queda significativa de 3,5% em novembro.

Apesar da queda mensal em dezembro, o setor de serviços terminou 2024 em um patamar 15,6% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. No entanto, ainda se encontra 1,9% abaixo do pico histórico registrado em outubro do mesmo ano.

Para 2025, especialistas apontam que o desempenho do setor dependerá do comportamento da economia brasileira, da inflação e do consumo das famílias. O mercado segue atento a novos dados que possam indicar a continuidade do crescimento.

Fonte: Click83 com informações da Agência Brasil

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